Vinte e quatro de dezembro, meia noite, natal
ando pelas ruas, vejo a luz, nas casas, nas árvores
a luz fere meus olhos, meus olhos negros
ando pelas ruas, vejo a luz, nas casas, nas árvores
a luz fere meus olhos, meus olhos negros
o cabelo cai sobre o rosto como cortina a fechar
sobre os meus olhos me protegendo da luz
a luz fere meus olhos, meus olhos negros
a chuva fina molha minha cabeça
me batizando na noite
noite escura como meus olhos
a luz fere meus olhos, meus olhos negros
a noite se vai, a aurora desponta,
brilhando mais e mais
eu não aguento
a luz fere meus olhos, meus olhos negros
vinte e cinco de dezembro, meia noite,
ando pelas ruas, vejo a luz, nas casas, nas árvores
a luz não mais fere meus olhos, meus olhos negros
vejo a luz brilhar, deixo luz entrar
me batizando na luz
a luz não mais fere meus olhos, meus olhos negros
vejo o dia chegar, contemplo o sol a brilhar
meus olhos são como a luz da aurora,
que brilha mais e mais até ser dia perfeito
a luz não mais fere meus olhos, meus olhos negros
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